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11 de outubro de 2022
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11 de outubro de 2022Um dia após um dos piores ataques russos a Kiev, a Ucrânia anunciou nesta terça-feira (11) novos bombardeios a cidades estratégicas do país. Mísseis foram lançados contra Lviv – que fica próxima à fronteira com a Polônia -Zaporizhzhia, onde fica a maior usina nuclear da Europa.
Segundo autoridades de Zaporizhzhia, no sul do país, ao menos 12 mísseis foram lançados contra a cidade, onde tropas russas e ucranianas travam uma batalha pelo controle da cidade. Uma pessoa morreu, segundo o serviço de emergência local.
Já o prefeito de Lviv disse que os bombardeios atingiram a infraestrutura civil da cidade, incluindo a eletrecidade. Ainda não havia registro de vítimas na cidade até a última atualização desta notícia.
A Rússia também não havia se pronunciado sobre o novo ataque.
Ataque a Kiev
Míssil atinge centro de Kiev no momento em que repórter entrava ao vivo
Na segunda-feira (10), depois de mais de três meses sem ataques, Kiev voltou a ser fortemente bombardeada pela Rússia . Em uma das piores investidas contra a capital ucraniana desde o começo da guerra, iniciada em fevereiro, 14 civis morreram e 97 ficaram feridos, e mísseis foram disparados no centro da capital ucraniana. Moscou atacou ainda outras cidades grandes do país, indicando uma nova fase de escalada do conflito, que já dura sete meses e meio.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que os mísseis foram uma resposta ao bombardeio, no sábado (8), de uma ponte na Crimeia, a península ucraniana anexada pela Rússia em 2014. Putin acusou a Ucrânia pela autoria da explosão e ameaçou com uma onda de novas investidas
Nesta terça-feira (11), a agência de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que o bombardeio da Rússia a Kiev na segunda-feira (10) “aparentam ter alvejado infraestruturas civis”, o que indica violação de leis internacionais.
Por conta da nova ofensiva de Moscou, líderes do G7 – o clube das nações mais ricas do mundo, que recentemente excluiu a Rússia – anunciaram uma cúpula virtual de emergência, que acontecerá nesta terça-feira com a participação de Zelensky.
O ataque de segunda-feira surpreendeu por ter acontecido na capital ucraniana, que, apesar de ter sofrido intensos bombardeios no início da guerra, vive em relativa calma desde o fim de abril. À época, a Rússia abandonou uma investida contra Kiev por causa da forte resistência ucraniana, impulsionada pelo recebimento armas ocidentais.
Mas, segundo Zelensky, os ucranianos já se preparavam para a possibilidade de retaliação de Vladimir Putin, por conta do ataque à ponte da Crimeia no fim de semana. Sirenes alertaram para ataques aéreos em todo o país.
Explosões destroem parte da única ponte entre Rússia e Crimeia
A ponte da Crimeia atingida por uma explosão é a única ligação por terra entre a Rússia e a península anexada, e foi inaugurada pelo próprio Vladimir Putin em 2018.
Portanto, a explosão também tem sido vista como um ataque ao orgulho de Putin – o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já disse que a guerra da Ucrânia começou e vai terminar pela Crimeia.
No domingo (9), um ataque com mísseis russos na cidade de Zaporizhzhia atingiu um prédio de apartamentos e várias casas particulares, matando 17 pessoas e ferindo 60, disseram autoridades ucranianas.
As explosões em Kiev marcam também uma escalada das tensões na guerra, que nos últimos meses ficou focada em investidas russas no leste e no sul. Em setembro, no entanto, Kiev anunciou um ambicioso plano de retomada de diversas regiões em território ucraniano invadidas por Moscou. Com a ajuda militar e estratégica de países do Ocidente, o governo ucraniano afirmou ter reconquistado cerca de 10% das áreas ocupadas por tropas russas.
‘Isso não é um blefe’, diz Vladimir Putin durante pronunciamento
Em resposta, o presidente russo, Vladimir Putin, fez um pronunciamento à nação pela TV anunciando a convocação de cerca de 300 mil reservistas no país inteiro, o que gerou uma grande onda de fuga de jovens russos.
Dias depois, quatro regiões da Ucrânia – Kherson, Zaporizhzhia, Luhansk e Donetsk – foram submetidas a um referendo organizado e realizado por Moscou sobre se os cidadãos locais queriam se separar da Ucrânia e se anexar à Rússia.
Putin anunciou vitória na consulta pública e, há duas semanas, assinou a anexação dos quatro territórios em uma cerimônia transmitida por telões em Moscou. A ONU e a comunidade internacional não reconhecem a anexação.