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1 de setembro de 2022Governo proíbe venda de 33 marcas de cigarros eletrônicos
1 de setembro de 2022O Ministério da Saúde incluiu a varíola do macaco na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, nos serviços de saúde públicos e privados no Brasil. Com isso, todos os casos identificados devem ser reportados às autoridades sanitárias. A portaria com a decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (1º).
O Brasil tem mais casos de varíola do macaco do que todos os outros 26 países ou territórios da América Latina e Caribe que já detectaram a doença. Segundo o Ministério da Saúde, até esta segunda-feira (29), o país tinha 4.693 infecções confirmadas, o terceiro do mundo, atrás dos Estados Unidos (18.101) e da Espanha (6.548).
VEJ
O monitoramento feito pela iniciativa Monkeypoxtally, que reúne dados oficiais, mostra que a América Latina e o Caribe tinham até esta terça-feira (30) 3.167 ocorrências. As Américas são o foco de preocupação da OMS (Organização Mundial da Saúde) em relação ao avanço da doença, enquanto boa parte da Europa vê um declínio de novas infecções.
Brasil recebe o primeiro lote de medicamento para tratar varíola do macaco
O Ministério da Saúde recebeu na última sexta-feira (26), o primeiro lote do antiviral tecovirimat para tratar pacientes em estado grave de varíola do macaco (monkeypox). Chegaram 12 tratamentos doados pela farmacêutica Siga Technologies, dos Estados Unidos, fabricante do medicamento.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, “os critérios para dispensação e elegibilidade dos pacientes graves que receberão o tratamento ficará a cargo do COE (Centro de Operação de Emergências) para monkeypox, que segue os padrões internacionais de uso do medicamento.”
Na quinta-feira (25) passada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a dispensa de registro para que o ministério importe e utiliza o medicamento. Essa decisão tem a validade de seis meses, mas pode ser revogada a qualquer momento pela agência. Para aprovar o uso, a agência levou em consideração a aprovação do medicamento pela FDA (Administração de Medicamento e Alimentos) dos Estados Unidos.
Anvisa aprova vacina contra a varíola do macaco
A Anvisa aprovou também na noite quinta-feira (25) a liberação da vacina contra a monkeypox produzida pela farmacêutica Bavarian Nordic, na Dinamarca e na Alemanha, e adquirida pelo Ministério da Saúde junto à Opas/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial de Saúde).
O que se sabe sobre a vacina contra a varíola do macaco?
- O cenário da varíola do macaco nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte é de transmissão comunitária, o que significa que qualquer pessoa pode ser infectada pelo vírus monkeypox. Nesse contexto, o Ministério da Saúde orienta as pessoas a procurarem atendimento médico em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) da sua região ao apresentarem os sintomas característicos da doençaReprodução do HOSPITAL GERAL DE MASSACHUSETTS
A vacina não foi feita exclusivamente contra a varíola do macaco e sim contra a varíola humana, doença que foi considerada erradicada pela OMS em 1980. Mas, como os dois vírus fazem parte da família ortopoxvírus, o imunizante é usado para prevenir também contra a monkeypox.